Enquanto não pisco
Os olhos são
(o fascínio)
do corpo
Quem olhar
(nos olhos)
verá brilho
E atrás do
(que faz o)
pensamento
Tem-se
(algo olhando da janela... deve ser)
alma
Para acabar com o excesso e com o ócio; para falar do que mais gosto e do que me importuna; para que eu pare para cantar aleatoriedades; Para sonhar, para agir... Para divertir. Para refletir: para mim, para ti, para Ele.
Os olhos são
(o fascínio)
do corpo
Quem olhar
(nos olhos)
verá brilho
E atrás do
(que faz o)
pensamento
Tem-se
(algo olhando da janela... deve ser)
alma
Pisaram no mundo e encharcaram os pés de sangue. Nós, no sangue ainda morno. Gostamos de aquecer nossa frieza nas vísceras no outro. Deus está a ponto de vomitar, e saiba não prefere assim, humanidade que não fazemos jus ao nome. Jorramos, entre cortes, decepadas e mutilações. Tudo parece violência e raiva. Tudo parece vingança, e eu preciso chorar. Preciso chorar pro meu desengano descer pelo meu rosto contorcido de horror e salgar minha boca de espanto, e me dar alguma sede. O que eu fiz? Me sinto enganada por cada lance de olhar que faz brotar um paradoxo e eu estranho o mundo meu quintal. Nós somos os capazes de exageros, nós somos os covardes. Nós, porque a causa e o efeito estão atados. Tem cambaleio e tem a queda, que é da minha altura.